Segundo
Mais uma noite,
Mais um poema,
Mais um pensamento,
Mais uma...
A minha cabeça gira,
Como dados de póker.
No jogo, arrisca-se.
E nisto de amor?
Neste campo subjectivo,
Que todos jogam mas,
Ninguém sabe as regras.
Por mim escrevia-te cartas,
Com letras secretas,
Que só tu decifras,
E só eu escrevo.
A nossa língua entende-se,
Por vezes até dá nó...
Como a minha cabeça.
Se o olhar queimasse,
Eramos chama de nós mesmos,
Ardidos pelo que nos consome,
Formando uma lareira,
Repleta de desejo, emoção,
Dúvida, incerteza e tesão.
E assim quebramos o gelo.
Gelo que jogas, em dados,
Que arrastam, essa tua chama.
E queimam o meu jogo,
Quando inevitavelmente param.
Parado? Devia ficar,
Mas agora quero dormir,
Como uma criança de dois anos.
1 Comentários:
que belo decifrar de um cortejo...*
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