sábado, 29 de abril de 2006

Tempestade da incerteza

















Quando o vento se levanta,
A embarcação não aguenta
Devemos ficar em porto de abrigo
Para não correr perigo…

“Depois da tempestade vem a bonança”
Diz o velho ditado,
Desde de criança
Apesar de nem sempre comprovado.

Momentos de inquietação
Me correm nas veias.
Farto de olhar para o chão
E de apanhar boleias…

Sonhos calejados,
Momentos de desespero
Às vezes corpos enrolados,
Mas nem sempre o que quero…

Falta de sorte?
Indecisões decididas,
Preciso de encontrar o norte!
Para ter memórias esquecidas

Lágrimas trancadas,
No silencio da alma
Um dia serão libertadas
Com desabafo e calma…

Horas de tortura,
Momentos de ternura.
Fazem ambos parte
Desta interessante loucura…

Etiquetas: