domingo, 28 de outubro de 2007

Quente, Chama...

Como a Lua reflectida no mar,
Como a tua face no meu olhar...
A respiração flutua no que rodeia,
E nos faz palpitar...

Mas recuas, e ressuscitas...
A chama da lareira,
Que nos aquece,
Neste Outubro frio...
Como a tua indiferença...

Expressas-te como queres,
Como desejas...
Aqueces-me no breu,
Com o brilho da chama...
Que arde como se fosse papel seco,
Mas perfumado de odores e desejos...

Quero suscitar essa questão.
Porque não? Eu?
Habitual... mas estranho,
Não sei porquê, gosto...

Tecido confortável,
Que me assenta,
E aquece como, se fosse lã,
De marca...

Respiro mais uma vez,
Penso e suspiro.
É bom! O que queres?
Segurança e sossego...
Então vive.
Como se amanhã,
Eu senti-se.

Apenas respira,
Flui,olha, sente,
Respira e flui,
Mas no fim, morre...