sexta-feira, 2 de março de 2007

Labirinto Único

Será assim?
Será que é isto?
Será que olhas para mim?
Será o louco?
Serei...?
Sinceramente não sei...

Pensei que fosse a “Paradise City”,
Aquela do Axel,
Aquela cantada com o Alex,
Mas pelos vistos apenas “Welcome to the Jungle...”
Encontro-me nesta selva,
Construída de obstáculos superiores,
Ignorados com dores...

O fio de prumo,
Não passa de uma corda bamba,
Onde todos mantêm o equilíbrio,
Entre o Bem e o Mal,
Entre o Amor e o Ódio,
Entre o Físico e o Sentimental...

Não sei o caminho,
Acho-me perdido
Tento esclarecido,
Apenas estrelas...
Estrelas que me mostrem o caminho
Como os espinhos conhecem a rosa,
Como o preto conhece o branco,
Como o centro ladeia o flanco...

Pensei ser a hipótese,
Uma ilusão, mas...
Apenas o problema em questão.

Se fosse matemático,
Procuraria a solução,
Mas é aleatório
E vou ficar na questão...

Questão que só tem uma solução,
Uma resposta solucionável,
Como a corda no enforcado,
Que desenha o seu espírito rasgado...

Assim como me sinto,
Onde está a bússula?
Não há mapa?
Há! Mas está no fim do caminho,
A minha espera...

Como as andorinhas
Pela primavera,
Como a Lua
Pela noite...

É um ciclo,
A nossa Natureza
Em que não ligamos
E tudo se despreza...

Fico contente pela ignorância,
Por vezes é a luz mais rápida,
Deste túnel, deste palco,
Deste acidente horizontal

Que todos o praticamos sem mal...

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