Será assim? Será que é isto? Será que olhas para mim? Será o louco? Serei...? Sinceramente não sei...
Pensei que fosse a “Paradise City”, Aquela do Axel, Aquela cantada com o Alex, Mas pelos vistos apenas “Welcome to the Jungle...” Encontro-me nesta selva, Construída de obstáculos superiores, Ignorados com dores...
O fio de prumo, Não passa de uma corda bamba, Onde todos mantêm o equilíbrio, Entre o Bem e o Mal, Entre o Amor e o Ódio, Entre o Físico e o Sentimental...
Não sei o caminho, Acho-me perdido Tento esclarecido, Apenas estrelas... Estrelas que me mostrem o caminho Como os espinhos conhecem a rosa, Como o preto conhece o branco, Como o centro ladeia o flanco...
Pensei ser a hipótese, Uma ilusão, mas... Apenas o problema em questão.
Se fosse matemático, Procuraria a solução, Mas é aleatório E vou ficar na questão...
Questão que só tem uma solução, Uma resposta solucionável, Como a corda no enforcado, Que desenha o seu espírito rasgado...
Assim como me sinto, Onde está a bússula? Não há mapa? Há! Mas está no fim do caminho, A minha espera...
Como as andorinhas Pela primavera, Como a Lua Pela noite...
É um ciclo, A nossa Natureza Em que não ligamos E tudo se despreza...
Fico contente pela ignorância, Por vezes é a luz mais rápida, Deste túnel, deste palco, Deste acidente horizontal Que todos o praticamos sem mal...
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