segunda-feira, 31 de julho de 2006

Roleta da Sorte


Jogo os dados,
Aguardo com rancor,
Aqui os trunfos são dados
Como o nosso amor.


Tens o baralho a teu favor?
Eu não, o costume…
Pois serei sempre mau jogador.
Nunca me entenderei com cartas…

Nem cartas de amor compreendo,
Quanto mais este jogo tremendo?
Aqui só há Reis e Rainhas,
Os Ases e Manilhas não têm valor
Aqui o que importa é o jogador…
Aqui a batota é aplicada
E poucas vezes descoberta,
Mas quando é desmascarada
A jogada fica aberta…

A roleta roda…
À espera da sorte grande.
Com incertezas e devaneios
Aguardo com nervosismo…
Cada vez tenho mais anseios
Por um simples algarismo…

Farto de jogar, me encontro…
Ganho aos dados, perco às apostas,
Repleto de nervosismo,
Perdes por quem gostas…

Não te salvas com a Copa,
Por ter o Pau estacado.
Aguarda pela próxima jogada,
Pode ser que não sejas enganado…

Jamais desistir!
Há que persistir!
Pois um dia a rainha,
Será tua…

E será minha…

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