sábado, 11 de agosto de 2007

Louca Cura

Pintura
Dura amargura
Que sinto,
Que reflicto
E pinto...

Como linhas rectas
Que surgem,
Das constantes da vida
Por ondas de maré baixa...
Onde desejo descansar...

Ruas que sobem e descem
Consoante a palpitação,
Que nos regula...
Que nos engole,
E expele...
Sem o mínimo destino...

Corres louco em busca daquilo...
Daquilo que todos querem...
O que é? Onde? Porquê?
Não respondo. Tu sabes!
Sei pois, mas é meu...

Com a cortina fechada,
Continuas com o teatro,
E ris... E choras...
Como se fosse a estreia
Daquilo que conheces...

Despejo o peso,
Sem medo de te carregar,
Pois tou seguro,
De que irás continuar...

Por um deserto habitado
De incertezas e descrenças,
Onde o rei é de copas,
Mas a manilha vence.
Porém a música acelera,
Mas eu tenho o meu blues...
O meu ritmo, a minha espera...

Segue as curvas que te guiam,
Sem pedir ajuda,
Porque o caminho...
É aquele... o da tua casa...

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