sábado, 5 de maio de 2007

Reticente... Agora!

Onde vives?
Acho que é na paralela,
À rua da palma...
A... Rua da Amargura!

É ai? É...
É aqui que me rio,
É aqui que choro,
É aqui que tenho frio,
É aqui que moro...

Pois o destino assim me quis,
Como um mero aprendiz
Onde me lavo e me fodo.
Sem algum retorno...
Destino...
Talvez ironia do mesmo,
Não sei... explica-me!

Diz a tua justiça,
Consoante a tua pessoa...
Sê realista que por ironia,
Ou injustiça alguém te perdoa...

Sinto-me reticente,
Talvez incompreendido...
Não sei nada desta gente,
Apenas saio fodido...

Mais uma vez,
Peço às estrelas...
E agora às sombras,
Que me guiem,
Pelas veias da vida
Onde me corre o sangue,
Para a minha saída...

Exalto o meu redor,
Sem que o faça,
Mas não sei como,
Ou talvez saiba...

Luto pelo “Dia Melhor”,
Aquele que todos choram,
Consoante a sua vontade.
Mas apenas aguardo,
No meu casúlo...

Casúlo esse,
Criado por uma borboleta,
Que morre como a luz...

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